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Aokigahara – A única floresta verdadeira que se tem notícia de ser mal assombrada!

“O lugar perfeito para morrer.”

Isso é como Aokigahara foi descrita no livro best-seller de Wataru Tsurumui: O Manual Completo de Suicídio.

Uma floresta densa e escura que faz fronteira com o Monte Fuji, Aokigahara é famoso em todo o Japão como um local popular para aqueles que tomam rumo a sua viagem final. Em 2002, 78 corpos foram encontrados dentro da floresta, substituindo o anterior recorde de 73 em 1998. Em maio de 2006, pelo menos 16 novos suicídios  já haviam sido encontrados. Mais do que alguns deles foram mesmo levando cópias do livro de Tsurumui. Ninguém sabe quantos corpos vão descobrir.

Sinais estampados com mensagens como “Por favor, reconsidere” e  “Por favor, consulte a polícia antes de decidir morrer!” são pregadas em árvores em toda a floresta.

No entanto, as escrituras nas madeiras têm uma reputação que estes impedimentos menores fazem pouco para parar o determinado. Os moradores locais dizem que eles podem sempre dizer que estão indo para a floresta pela sua beleza natural, mas que na verdade é que estão planejando nunca mais voltar. “Temos aqui tudo que aponta para sermos um ponto de morte. Talvez devêssemos apenas promover-se como” Suicide City “e incentivar as pessoas a vir aqui”, disse o prefeito exasperado de Aokigahara.

Aokigahara é tão densa e espessa que a partir de apenas alguns quilômetros dentro dela nenhum som pode ser ouvido com excepção dos produzidos pela própria floresta. Lendas cercam o local, por exemplo, que seriam enormes depósitos de ferro no subsolo que fazem as bússolas não funcionarem, prendendo inocentes juntamente com o propósito de suicídio. A Força de Defesa Japonesa  funciona regularmente em constantes exercícios de treinamento em toda floresta Aokigahara, e alega não ter tido nenhum problema com as bússolas de seus seus militares. Eles admitem, porém, que os equipamentos disponíveis comercialmente seria praticamente inútil.

Aokigahara é considerado o local mais assombrado em todo o Japão, um purgatório para Yurei, os fantasmas incerto do Japão, que foram rasgados artificialmente logo de suas vidas e que o seu sofrimento uivo dos ventos. Os espíritas dizem que as próprias árvores são preenchidos com uma energia maléfica, acumulado de séculos de suicídios. Eles não querem que você volte para fora.

 

No entanto, mesmo nessa floresta assombrada, os seres humanos normais ainda tem um trabalho a fazer. Trabalhadores florestais giram dentro e fora de turnos de trabalho em um prédio da estação em Aokigahara e, ocasionalmente, eles vão vir em cima de corpos infeliz em vários estados de decomposição, normalmente pendurados em árvores ou parcialmente comidos por animais. Os corpos são trazidos até a delegacia, onde um quarto de reposição é mantido especialmente para tais ocasiões. Nesta sala, duas camas: uma para o cadáver e um de alguém para dormir ao lado dele. Sim, você leu corretamente. Acredita-se que, se o cadáver é deixado sozinho, o Yurei solitário e perturbado irá gritar a noite inteira, e o corpo vai se mover-se no quarto de dormir regularmente. Em estilo inimitável, os trabalhadores jan-ken para ver quem consegue dormir com o corpo. E você pensou que seu trabalho era difícil?

Assista ao documentário legendado em português aqui.

 

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Publicado por em 3 de janeiro de 2011 em 4AM, SOBRENATURAL

 

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A mansão assombrada de Sarah Pardee Winchester

Ela apenas queria achar um meio de não ser mais incomodada pelos espíritos…

A  HISTÓRIA:

Estados Unidos, 1862

Neste ano, uma jovem mulher de nome Sarah Lockwood Pardee casa-se com William Wirt Winchester inventor e dono das fábricas de rifles Winchester.

Com o passar do tempo, a fábrica de armas desenvolve um rifle que seria o mais rápido e mais usado da época, tornando a família Winchester dona de uma das maiores fortunas da América. Nesse tempo nasce Anne Pardee Winchester a filha de Sarah e William. Mas pouco tempo depois, uma doença mata a criança, deixando Sarah inconsolável. Passaram-se quase dez anos até que Sarah pudesse superar a tragédia de perder a filha e voltar a vida normal. Mas o casal jamais teve outro filho.

Como se fosse por karma, em 7 de março (Meu aniversário) de 1881, William morre de tuberculose, e Sarah entra em total depressão e herda uma gigantesca, leia-se GIGANTESCA, fortuna. Pouco tempo depois, certa noite, Sarah ouve barulhos, gritos horríveis e pancadas por toda a casa. E assim segue durante vários dias seguidos.

Completamente desesperada, Sarah vai à uma médium espírita a procura de respostas. A médium recebe o espirito com toda a intensidade possível e informa que o marido de Sarah se encontra ali, e que ele disse que os espíritos atormentados das pessoas mortas pelas armas Winchester, estão vagando pela casa, perdidos e com muito, mas muito ódio. E que foram eles que mataram sua filha e o próprio William, e que ela seria a próxima.

A médium informa que Sarah deveria mudar imediatamente de casa, que o seu marido a iria guiar e ela saberia qual nova casa comprar quando a visse. Essa casa deveria ser reformada para que os espíritos de luz pudessem ali ficar para protegê-la, e os maus espíritos se acalmassem.

Sarah vaga então pelos Estados Unidos até chegar em Santa Clara, onde vê uma casa de 6 cômodos ainda em obras e sente um calafrio na espinha e um sussurro no ouvido dizendo que é aquela casa que deve ser comprada.

Então ela inicia suas obras, construindo novos quartos e cômodos na esperança de viver em paz, conforme orientado pela médium que visitou anteriormente. No entanto, apesar dos seus esforços, sua obra não fez parar os tormentos que a acompanhavam, continuava vendo fantasmas lhe observando no pé de sua cama, sentados em sua mesa de jantar olhando-a com raiva.

Vozes, aparições e sons são ouvidos constantemente na casa. Começa então um inusitado jogo macabro de Sarah. Sarah praticamente se descabela e decide embarcar numa jornada que seria seu próprio legado. Quartos e mais quartos foram construídos. Ela demolia e reconstruía cômodos incessantemente e desesperadamente. Aumentava, diminuía, construía um quarto em torno de outro. Selava quartos, abria outros, construía escadas e mais escadas que não davam em lugar algum.

Várias portas que ao se abrirem davam para um vão vazio e quartos com passagens secretas, bem como também labirintos e armários que ao se abrirem mostravam só paredes. Tudo isso ela fazia para confundir e desencorajar os maus espíritos que ali entrassem. As obras na casa nunca cessavam… NUNCA! Os trabalhadores se revezavam de maneira que 24h por dia se ouviam os martelos e ferramentas na construção até que se chegasse nesta magnitude:

Sarah nunca tinha um projeto ou planta, pois isso poderia ensinar e alertar os espíritos. O chefe de obras chegava pela manhã e Sarah dava as instruções do que queria para o dia. E no dia seguinte ela poderia demolir o que foi feito no dia anterior e reconstruir de outra forma. Assim os espíritos poderiam ficar mais e mais confusos.

Foi construída uma sala, chamada de quarto azul, onde ninguém jamais entrou enquanto Sarah ainda era viva. Somente ela entrava ali para suas sessões espíritas. Dizem que o quarto foi construído como uma passagem para o outro mundo, sendo que ali ela recebia os espíritos durante as sessões.

A casa já estava com sete andares, inúmeros cômodos, várias lareiras e incontáveis janelas, quando em 1906 um terremoto destruiu parte da casa e jogou os três últimos andares no chão. Sarah então não parou. Os cômodos destruídos, foram selados e novos quartos construídos em torno deles, pois ela achava que os espíritos que ali estavam no momento do terremoto, ficariam aprisionados para sempre.
As obras não paravam. Durante 36 anos, inúmeros carpinteiros e trabalhadores mudaram, aumentaram, destruíram e reconstruíram até que no ano de 1922, depois de uma sessão espírita no quarto azul, Sarah foi se deitar e morreu durante o sono aos 83 anos de idade, deixando uma casa com aproximadamente 160 cômodos, 47 lareiras, mais de 10.000 janelas, incontáveis escadas e portas. As obras finalmente foram interrompidas.

Tempos depois a casa foi vendida para um grupo de investidores que planejavam usar a casa como atração turística. Na primeira contagem, eles divulgaram que a casa possuía 148 cômodos. Numa segunda contagem o número foi para 160. Mas a cada contagem se chegava a um número diferente. Era impossível saber o número de cômodos que a casa possuía.

O lugar era tão confuso e tão cheio de labirintos que os trabalhadores demoraram mais de 6 semanas para retirar a mobília da casa. Hoje ela é registrada como a maior casa da Califórnia com número desconhecido de cômodos. Contudo, ainda hoje, visitantes e funcionários afirmam com o máximo de suas convicções, ouvir vozes e presenciar aparições estranhas dentro da casa. Os espíritos que ali entraram, jamais conseguirão sair.

Talvez só Dean e Sam Winchester desvendem o mistério…

Pra mim a Sarah, Willian e Anne devem estar enterrados dentro das paredes.

Abaixo você vê fotos da casa e suas bizarrices além do video contanto um pouco sobre os mistérios.

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Publicado por em 24 de abril de 2010 em Bruno Girardello, SOBRENATURAL

 

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